The Inner Game

Táctica, estratégia e conselhos!
Vamos a melhorar o nosso Pool!!

Moderadores: Antonio Neves, Nuno Miguel

The Inner Game

Mensagempor Sérgio Mendes » 13/Jan/2010, 18:52

O Jogo Interior

Para introduzir o termo primeiro, W. Timothy Gallwey é um autor que escreveu uma série de livros onde ele iniciou uma nova metodologia para treino e para o desenvolvimento e experiência pessoal numa variedade de áreas, a que ele chama "The Inner Game".
Desde que começou a escrever nos anos 70, os seus livros incluem: "The Inner Game of Tennis", "The Inner Game of Golf", "The Inner game of Music" (com Barry Green), "Inner Skiing" e "The Inner Game of Work".
O trabalho seminal de Gallwey é o "The Inner Game of Tennis", com mais de um milhão de cópias imprimidas.
Além do desporto, os seus métodos de treino foram aplicados às áreas de negócio, saúde, e educação.
O "Jogo Interior" é baseado sobre certos principios em que um indivíduo usa observações não-julgamentais de variáveis criticas, com o propósito de ser preciso sobre estas observações.
Se as observações forem precisas, o corpo de uma pessoa vai ajustar e corrigir automaticamente para atingir o melhor desempenho.
Em cada esforço humano existem duas arenas de combate: a exterior e a interior.
O jogo exterior é jogado numa arena externa para ultrapassar obstáculos externos e atingir objectivos externos.
O jogo interior tem lugar dentro da mente do jogador e é jogado contra obstáculos como medo, própria dúvida, falhas no focar, e conceitos ou assumpções limitadas.
O jogo interior é jogado para ultrapassar os próprios impostos obstáculos que impedem a um indivíduo ou equipa de atingir o seu máximo potencial.

Nota do tradutor (je): Este livro ajudou a melhorar o jogo de alguns jogadores de pool e por isso traduzi, adaptado ao pool.
Não estou a pensar comprar o livro, e por isso um excerto encontrado na Net:


Dominar a sua mente com o Jogo Interior

Uma pequena lista destas limitações - obstáculos interiores:
- medo (de perder, não melhorar, parecer mal aos olhos de outros, ...)
- falta de confiança própria
- condenação própria
- fraca concentração
- tentar demasiado
- perfeccionismo
- consciência própria
- frustração
- raiva
- aborrecimento
- expectativas
- uma mente ocupada
- ...

Embora esta lista pareça bastante desencorajante, as soluções são poucas e simples.
No entanto, algumas delas podem não ser fáceis de treinar.


Os fundamentais do Jogo Interior do Pool

Próprio 1 e Próprio 2
Se tirarmos um momento e ouvirmos ao que está realmente a acontecer nas nossas mentes, vamos descobrir que existe um constante diálogo a acontecer.
Parece existir uma voz a fazer todos os comandos e a criticar, e uma outra parte estando calada e a fazer as acções.
Podemos ver facilmente que a sua relação não parece muito amigável.
Existe uma parte, Próprio 1, que constantemente diz à outra parte o que fazer.
Parece saber tudo o que existe sobre pool - como posicionar o corpo, observar a bola, seguir o taco após o contacto e assim po diante.
E então, existe a outra parte, Próprio 2, que é um doador silencioso.
No entanto, o Próprio 1 não confia muito no Próprio 2 e mesmo assim pega nas coisas nas suas próprias "mãos" e começa a mover o corpo, contraindo todo o tipo de músculos e faz o braço ir para onde ele pensa que deve estar.
Como toda a fluidez e tempo desapareceu por agora, o "braço" normalmente taca mal a jogada e o Próprio 1 tem mais uma hipótese para denegrir o Próprio 2.

Confiar no corpo
Este é o primeiro príncipio do Jogo Interior. Pool é um desporto muito complexo e os nossos corpos (Próprio 2) têm um potencial fantástico e habilidade de aprender sem interferência consciente.
Sem a interferência do Próprio 1, o Próprio 2 mostra tal grande talento que nós estamos muitas vezes com receio de mesmo identificar com ele, porque é tão distante das nossas espectativas normais.
Quando nós efectivamente experimentamos isso de vez em quando, chamamos a essas jogadas - sortudas.
A primeira habilidade para jogar o Jogo Interior é chamado "deixar isso acontecer".
Isto significa gradualmente construir uma confiança na habilidade inata do nosso corpo para aprender e desempenhar.
Normalmente demora algum tempo mas pode-se começar imediatamente.
Um exemplo para demonstração: ficar numa perna.
Simples ficar e "ouvir" todos os músculos na perna a trabalhar para manter o corpo equilibrado.
Quanto mais consciente se está mais músculos se vão sentir e como se movem - contraiem e expandem.
No entanto, não é o que se está a fazer conscientemente.
Pode-se conscientemente levantar e baixar o braço, se se quiser (então vá em frente e faça-o).
Isto é um consciente (Próprio 1) movimento feito.
Mas estas contracções e movimentos dos músculos da perna não são conscientes.
São subconscientes ou feitos pelo corpo ou Próprio 2.
Então deixar acontecer significa que se está a permitir que o balanço aconteça.
Não se está conscientemente a manter o balanço - simplesmente deseja-se estar balanceado.
Esse é o melhor papel do Próprio 1.
Dar direcções, objectivos e então deixar o Próprio 2 fazer a sua magia.

Acalmar a mente
Este é o segundo príncipio do Jogo Interior.
O pool proporciona algumas vezes o tempo suficiente para conscientemente pensar enquanto se está entre jogadas.
Mas a capacidade dos nossos corpos para desempenhar ao seu mais alto potencial está na proporção directa da quietude das nossas mentes.
Quando a mente está ruidosa, ansiosa e distraida, interfere com o nervoso sistema de instruções silenciosas para os músculos.
O principal objectivo do Jogo Interior é controlar e acalmar a mente para que preste atenção ao que é essencial.
Enquanto a mente tentar jogar o jogo, vai ser muito lento, fazer grandes erros e mover o corpo de forma não natural.
Se o próprio 1 ficar absorvido pelas bolas, então o Próprio 2 fica livre para desempenhar no seu pico.
E essa é a correcta relação entre o Próprio 1 e o Próprio 2.
Só neste caso se tem controlo sobre a mente, capaz de a utilizar como ferramenta quando necessária, ao contrário de permitir ser usado por ela.
Um dos principais obstáculos de aprender é a constante actividade do Próprio 1.
Ele previne de experimentar os acontecimentos como são.
Ele enevoa a nossa sensibilidade e projecta receios e dúvidas para o acontecimento - tacar a bola ou mesmo antes disso.
Um dos principais propósitos do Jogo Interior é aumentar a sensibilidade do que é.
Se se quiser mudar o seu pool - ou a sua vida - a aproximação do Jogo Interior sugere de como primeiro passo é de não tentar mudar, mas simplesmente aumentar a sensibilidade do que é.
A experiência é o principal professor na aproximação do Jogo Interior.
Pode-se aprender tudo o que se necessita saber no pool por sensibilidade da própria experiência.
Mas para ser capaz de experimentar acontecimentos ou o próprio totalmente, necessita de desenvolver a arte de não-julgamental.

Não-julgamental
Significa livrar de conceitos de "bom" e "mau".
Enquanto estivermos a olhar para as jogadas como bom e mau, perdemos informação clara do que aconteceu.
Quando a jogada é boa, tentamos muito arduamente para fazê-la boa outra vez.
E quando a jogada é má, tentamos muito arduamente para fazê-la melhor.
Consegue imaginar tentar arduamente ficar equilibrado numa perna?
Qual é a melhor aproximação para ficar balanceado?
Estar calmo na mente e deixar o corpo encontrar as soluções para ficar balanceado.
Conseguimos atingir este estado de não-julgamental ou estamos tão socialmente programados que não temos saída?
Sim, conseguimos e fazemo-lo muitas vezes, simplesmente não estamos conscientes disso.
Demonstração:
Pomos algumas bolas na mesa e pegamos numa dessas bolas.
Agora, lançamos a bola e tentamos embolsá-la.
Simplesmente lançar a bola uma a seguir à outra e tentar embolsar a bola.
Independente do resultado, aqui estão umas questões:
- Tentou-se menos quando se falhou a bola?
- Tentou-se muito mais quando se falhou?
- Criticou-se a si quando falhou?
- Deu instruções ao corpo para o que fazer no próximo lançamento? (dobrar o cotovelo, fazer um balancear maior, ...)
A maior parte das pessoas dizem NÃO a todas estas questões.
E quando se está a jogar um jogo de pool?
Tenta-se menos ou mais quando se falha? Critica-se ou denigre-se a si? Fica constantemente a falar consigo o que fazer a seguir (observar a bola, recuar longo do taco ...)?
Provavelmente SIM.
Vamos verificar o que está realmente a acontecer.
Quando se falha a bola na primeira tentativa (assumindo que não teve muita sorte), o que fez a seguir?
Para a maior parte das pessoas a resposta é: "Se atirei muito devagar, tentei atirar mais rápido.""Se atirei muito para a esquerda, tentei atirar mais para a direita."
Exactamente, e esse é o papel perfeito do Próprio 1.
Simplesmente dar direcções e verificar o resultado - a experiência.
E depois o que aconteceu - instruiu o braço para um maior balancear para conseguir lançar a bola mais rápido?
Não, simplesmente deixou acontecer. Acontece automaticamente.
O Próprio 2 fez esta adaptação. Confiou no seu corpo!
E então lançou a próxima bola e reparou no que aconteceu e outra vez deixou o Próprio 2 fazer a correcção.
A razão de como foi possível tornar num mestre do Jogo Interior neste exercício é porque se esteve num estado não-julgamental.
Muitas pessoas responderam que elas não se criticaram ou denegriram.
E muitas pessoas disseram que não tentaram com mais esforço ou menos, simplesmente se adaptaram à experiência.
Esta aproximação não-julgamental para aprender é a forma mais rápida para melhorar.
Não existe forma mais rápida para aprender a jogar pool.
Os nossos corpos e cerebros precisam de muitas, muitas repetições para coordenar centenas de músculos no nosso corpo para produzir o movimento que vão trazer os resultados desejados.
Mas existem centenas de formas de tornar isto lento.
E todas elas são feitas pela interferência do Próprio 1.
Ou por constante actividade mental que enevoa a nossa percepção do que aconteceu ou por efectivamente tentar mover partes do corpo.
Julgar o desempenho de uma pessoa é tornar lento ou mesmo parar o crescimento e aprendizagem.
Mas ainda mais devastador é julgar o próprio.
O jogador que decide que ele não vale grande coisa vai estar brevemente a jogar dessa forma.
Mas não existe realmente ligação entre o nosso desempenho e nós próprios.
Pode-se ser um bom jogador de pool, mas ser péssimo ao tennis.
Isso torna a pessoa inferior?
Não, e por isso não significa, que existe alguma coisa errada connosco, quando falhamos uma jogada de pool.
Fazemos estas ligações nas nossas mentes e conseguimos também ficar afastados de fazer essas ligações.
Só nos prejudicam e fazem parar o nosso crescimento.
A aproximação do Jogo Interior mostra este caminho para liberdade no desempenho, estar no estado de aceitação - dos acontecimentos e de si próprio.
E quando se consegue a transição da mesa de pool para a nossa vida com estas novas formas de olharmos para nós próprios e acontecimentos à nossa volta, experimentamos liberdade.


Psicologia do Pool
A fundação para um pool vencedor

O campo de psicologia do pool não é só conselhos comums e táctica ou dicas mentais.

É baseado em psicologia geral e desportiva, e depois aplicado especificamente ao pool.
Existem muitos pontos comuns na psicologia do pool que podem ser encontrado noutros desportos.
Um atleta que quer desempenhar no seu pico necessita de aprender:

1. Como controlar o seu pensar
Pensamento negativo afecta os jogadores muito mais do que têm noção.
Afecta as habilidades do corpo de duas formas - ter noção deles (sentindo tensão) e não ter noção (a experiência do pêndulo);
ainda mais, invoca novos pensamentos negativos - emoções que enevoam o julgamento do jogador e afecta as suas habilidades corporais.
Ao estar mais e mais consciente do que se está a pensar um jogador pode modificar os seus pensamentos para uma base de pensamento mais positiva e decisiva.
A consciência dos nossos pensamentos é verdadeiramente um desafio na abordagem à psicologia do pool.
2. Como controlar a excitação - gerir a intensidade e energia corporal
A excitação do jogador pode ser muito alta ou muito baixa e em ambos os casos ele não consegue jogar o seu melhor pool.
A excitação afecta as habilidades do seu corpo e da mente - um jogador pode ter demasiada tensão muscular e as suas decisões não são normalmente tácticamente inteligentes.
Aprender a encontrar o "local ideal" é a chave para controlar a sua excitação e um dos mais importantes aspectos da psicologia do pool.
3. Que elementos do jogo do pool pode um jogador controlar
Um jogador pode ficar perturbado (e acontece constantemente) sobre um evento que ele não consegue controlar ou influenciar.
Por exemplo - barulho à volta da mesa, a condição da mesa, a sorte do oponente e assim por diante.
Por estar focado nestes eventos ele perde a sua energia que pode ser utilizada em elementos que ele pode controlar - a sua atitude e esforço, como ele pretende jogar, ...
4. Como melhorar a concentração
Muitos jogadores começam o encontro com boa concentração mas deixam descer o seu nível de concentração com eventos exteriores que causam distúrbio, momentos de pressão, reacções emocionais a várias situações e assim por diante.
Um jogador necessita de aprender como rapidamente e eficazmente re-focar para ser capaz de jogar o seu melhor pool.
5. Como usar a visualização
Imaginar ou visualizar é extremamente útil em quase todos os aspectos do jogo do pool.
Um jogador pode melhorar a técnica, estratégia, habilidades físicas e a sua preparação mental de certos eventos.
Outro uso de imaginar é quando um jogador falha uma jogada e então rapidamente vê na sua mente como tacar a bola correctamente.
Usar a imaginação é uma incrivelmente técnica eficaz, não só para a psicologia desportiva do pool mas também em cada dia da vida.
6. Como construir confiança
Confiança é um dos elementos onde a psicologia do pool pode ajudar rapidamente e com ferramentas muito simples.
Um jogador que não está confiante vai hesitar nas suas decisões, vai ter receio de correr riscos e as suas jogadas vão habitualmente falhar por só um pouco.
A dúvida pode ser vista na realidade por pequenas falhas que acontecem regularmente.
Quando um jogador constroi a sua confiança ele consegue jogar no seu melhor e não perde a sua esperança quando aparece um grande desafio.
7. Como encontrar e ver livre de crenças limitadoras
Crenças limitadoras são um dos mais limitantes e problemáticos aspectos da psique humana.
Estão principalmente fundo no subconsciente e são por vezes difíceis de encontrar.
Uma crença limitadora é por exemplo quando um jogador acredita que não é bom num jogo decisivo e ele vai se próprio sabotar em momentos cruciais para provar que ele está correcto.
Não ter crenças limitadoras significa que o jogador está em totalmente aceitação de tudo o que acontece.
Eventos exteriores são só eventos sem significado.
A psicologia do pool ajuda o jogador a aceitar e lidar com isso.
8. Como esvaziar a mente - Jogo Interior dos princípios do pool para entrar na zona
Existem três principais princípios do Jogo Interior - acalmar a mente, não julgar e confiar no corpo.
O jogador deve primeiro aprender a aplicá-las em treino.
E quando experiencia estes efeitos em treino ele sabe o que procurar durante o jogo.
Ele então joga o jogo interior - como desempenhar no seu pico.

Estes são os fundamentais da psicologia do pool e por compreender estes princípios e aplicá-los diariamente um jogador desenvolve resistência mental.
Ele sabe como aplicar as ferramentas e com um muito positivo efeito colateral ganha muita confiança própria.
Ele sabe neste momento que tem formas de lidar com a sua própria mente e de que muitos dos seus adversários não têm.
Ele está consciente que tem a vantagem em muitas situações stressantes durante o jogo e isso dá ao próprio confiança.
Por constante aplicação destas ferramentas um jogador fica cada vez mais e mais proficiente com elas e encontra o seu estado de espírito ideal muito rapidamente se acontecer perdê-lo.
Estas perdas do estado ideal acontecem cada vez menos e menos constantemente.
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Sérgio Mendes
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