The Inner Game of Tennis - (In a Nutshell)

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The Inner Game of Tennis - (In a Nutshell)

Mensagempor Sérgio Mendes » 18/Jul/2012, 18:55

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Sérgio Mendes
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Re: The Inner Game of Tennis - (In a Nutshell)

Mensagempor Sérgio Mendes » 23/Jul/2012, 20:43

O Jogo Interior de Ténis, por W. Timothy Gallwey, 1974.

Em poucas palavras, o corpo é mais inteligente do que se pensa.
Confiar nele, para atingir o objectivo que se preparou.

Quando Gallwey escreveu o “Jogo Interior de Ténis”, nos anos 70, não existiam muitos livros sobre o lado mental dos desportos. Era pensado que, a implacável prática de habilidades fisícas combinada com pura força de vontade criariam os melhores jogadores. A experiência de Gallwey como um jogador de ténis e treinador, no entanto, foi que a força de vontade e o pensamento positivo não eram bases fiáveis para um grande jogo. Não se pode forçar a mente e o corpo para atingir resultados. Ele descobriu que existe um caminho muito mais fácil para o desempenho, o que envolve deixar a inteligência do corpo e a mente inconsciente expressar o que sabe. O “Jogo Interior de Ténis” combina o conhecimento prévio de Gallwey em educação com a experiência de ténis para criar um trabalho verdadeiramente original que se tornou um surpreendente “best-seller”.

Com a sua ênfase na igualidade entre professor e aluno, foi também o trabalho inicial no campo do treino pessoal, uma nova forma de jogar. A forma convencional do treinador de ténis é criticar cada detalhe do seu jogo e dar-lhe 100 instruções do que lembrar quando se entra no campo. Mas, esta não é a forma de que o corpo gosta de jogar. Como um profissional de ténis, Gallwey descobriu que pedir a jogadores que simplesmente o observassem a fazer jogadas era mais eficaz do que emitir instruções. Porque se aprende mais eficazmente por deixar a mente inconsciente absorver imagens do que é bem jogado. A sua conclusão foi que tentar conscientemente dirigida pela mente consciente frequentemente produz resultados negativos. Sabe-se isto institivamente pelo facto de que quando se está a jogar no seu melhor não está a pensar de uma forma técnica sobre as suas jogadas. É uma unidade fluida de mente, corpo, campo e raquete.

Está, para usar um famoso termo de Mihály Csíkszentmihályi, num estado de fluir, num bom dia tudo parece fácil. Se esta habilidade de dominar a arte de concentração sem esforço é a base do jogo interior, como vamos nos referir sobre ela? Pode ser criada com vontade?

As duas células
Como um treinador e jogador, Gallwey reparou que muitas pessoas que tiveram lições de ténis sabem a forma correcta de executar uma jogada. O problema é agir sobre o que se sabe. Assim que se tem as habilidades, o jogo mental é o problema. O seu jogo é sabotado por se colocar para baixo depois de uma má jogada, preocupando sobre as consequências de perder ou chegar a terríveis conclusões sobre as suas habilidades. A descoberta de Gallwey, foi que quando alguém vai para o campo, duas pessoas estão a jogar. Próprio 1, o instrutor, motivador, treinador calculista. E o próprio 2, o que realmente vai e joga. O primeiro próprio é o que diz, a parte de si que grita: “Anda lá!” - para pôr mais intensidade no seu jogo. Enquanto que o segundo próprio é o que faz, jogando com um armazém de memórias de todas as jogadas que já jogou. Sem o convencer do próprio 1, o próprio 2 não poderia jogar brilhantemente. Quando mais longe o próprio 1 toma as coisas nas suas próprias mãos, forçando instruções para melhorar o jogo, pior fica o jogo, na realidade.

Acalmar a mente
A experiência de Gallwey como treinador de ténis estavam sob uma transformação. Ele mudou de ser um instrutor técnico de boas jogadas a simplesmente ser um calado modelo de bom jogo. Em vez de criticar ou enaltecer os seus estudantes ele só pedia que o observassem, vez e vez, e enão deixar a sua mente e corpo inconscientemente replicar as suas acções. Por desencorajar julgamentos por ambos, aluno ou treinador, a habilidade do jogador era revelada e o seu potencial podia ser conseguido. Os alunos iriam descobrir as suas jogadas, em vez de as fabricar. Gallwey refere o mestre do Zen, D.T. Suzuky: “O homem é um quadro pensador, mas os seus grandes trabalhos são feitos quando não está a calcular e pensar.” Sem uma nuvem de palavras ou instruções, uma mente calma faz os melhores desempenhos. Uma mente inqueita começa a julgar. Gostamos de dizer: “Essa foi uma pessima jogada!”. Mas, quando de facto foi uma jogada, nem boa nem má, e pusemos uma etiqueta de significado nela. Assim que se dá um significado emocional a um evento, está-se menos capaz de estar completamento atento de um próximo momento porque se está preso numa emoção. Não vai conseguir ver a jogada claramente. Só por entre um nevoeiro de fúria ou desencorajamento. Se puder observar o que está a acontecer sem demasiado julgamento, vão naturalmente manter a concentração e agarrar as oportunidades. Se continua a julgar-se negativamente, vai acrescentar a uma negativa afirmação sobre um todo de si. Torna-se uma profecia auto-satisfatória. Paradoxalmente, o sucesso vem quando temporariamente se retém julgamentos de sucesso ou falhanço, mas se repara no que é. Sem essas distorções, pode-se tornar o eficaz. Para jogar no seu melhor, deve viver cada segundo no presente – isto é concentração. A forma mais fácil de concentração é reparar em todos os detalhes do jogo. A forma como a bola roda, o som que faz quando bate na raquete, a forma como o braço se está a mover para executar uma jogada, a sua respiração. Enquanto à superfície isto possa parecer um pouco sonhador, é de facto o oposto, porque no momento em que realmente se reparam nas coisas não se está a preocupar no que acontece a seguir ou a bater no próprio pelo ponto que se falhou. Todas as energias estão focadas neste momento, neste ponto. A explosão de energia, creatividade e resolução que vem de estar no momento é o que o escritor Eckhart Tolle chama: “O poder do momento presente.”

Maiores recompensas
O jogo interior de ténis é interessante porque pergunta o que é o sucesso. Para Gallwey, acabou por ser que vencer jogos era menos importante do que superar a sua nervosidade no campo. Ao jogar no seu melhor das suas habilidades sem sabotar o seu jogo com pensamento pobre, isto era vitória. As pessoas que só procuram por um sucesso capaz de ser medido, diz Gallwey, só podem ter uma dimensão de existência. É possível atravessar a vida estando tão focado em realização externa que é esquecido apreciar as maravilhas da natureza. Negligenciar o amor dos mais próximos de si e nunca parar de refletir no seu mais alargado objectivo de vida. É necessário fazer uma distinção entre uma compulsão de ter sucesso pelo bem estar de vencer e um desejo pelo sucesso que vai enriquecer a sua vida bem como a de outros. Como Gallwey o refere, vencer é ultrapassar obstáculos para atingir um objectivo. Mas, o valor em vencer, só é tão grande quanto o valor do objectivo atingido. Por outras palavras, o propósito de sucesso não é necessáriamente o atingir de um objectivo mas o conhecimento próprio que se ganhou no esforço em sua direcção. O jogo interior de ténis é bastante influenciado por ensinamentos orientais, particularmente o Budismo Zen. A premissa de Gallwey é a de por não estar preso aos frutos de vencer, isto é, ganhar o troféu, paradoxalmente fica livre para jogar o jogo em si num mais relaxado e poderoso estado de espírito. Por não estar ligado, vencer é mais provável. Ténis ou outro qualquer desporto é simplesmente o meio pelo que se aprende elementos mais significativos tais como concentração, diz Gallwey. Trabalhar no seu jogo interior vale a pena porque se for possível melhorar a sua concentração ou estar mais relaxado sobre pressão, estas capacidades vão obviamente beneficiar cada área da sua vida, não somente a que se treina a mente para. Na sua linguagem dos anos 70, Gallwey descreve isto como a habilidade da normalidade.
O jogo interior de ténis colocou a fundação para a indústria de hoje do treinador pessoal. Lançou para a frente ideias que agora são um local comum no treinar. Tais como confiar nas pessoas para chegarem às suas próprias soluções. Fazendo perguntas em vez de dar instruções. Visualizar resultados de sucesso e apreciar o valor de cada momento. As suas ideias foram importantes para o imergente campo de psicologia do desporto. E o mundo empresarial também se ligou a ele. Gallwey comentou que quase qualquer actividade humana envolve ambos, o jogo exterior e interior. Explica o seu amplo impacto. O livro ajudou a pagar o caminho da visão de hoje que trabalhar deve ser o meio de expressão própria em adição a ser meramente uma forma de fazer dinheiro. E contribuiu para a realização de que concentração relaxada não, sentir punimento pessoal, mais eficazmente leva-o a verdadeiro sucesso.
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